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Reinstituição da "Declaração Apostólica — Progressus Ecclesiae"


PAULUS, EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

A todos os que lerem esta declaração, saudações e bençãos apostólicas.

Na noite do dia 31 de dezembro de 2019, já estando a Sé Vacante, após a consumação da renúncia de meu venerável antecessor, o Papa Bento IV, o portal oficial da Santa Sé foi violentamente atacado, fazendo com que decretos disponíveis no site fossem excluídos. Dentre estes decretos, a "Declaração Apostólica — Progressus Ecclesiae", que revogava o decreto de antipapia do Papa Urbano III, foi destruída, na intenção de que se mantesse a memória do venerável Papa Urbano III como um antipapa e mau pastor.

Todavia, mesmo com o autor do ataque tendo sido bem sucedido para a exclusão da Declaração Apostólica oficial, posta em vigor pelo Papa Bento IV, registros fotográficos mostram a plena veracidade de que este arquivo um dia existiu, e por isso, torna-se legítimo, como mostram as fotos abaixo:

Segue-se o texto digitalizado da Declaração Apostólica oficial:



DECLARAÇÃO APOSTÓLICA
“PROGRESSUS ECCLESIAE”

DE SUA SANTIDADE, O PAPA BENTO

Com a qual se retira a antipapia do Papa Urbano III

A todos os que este nosso DECRETO virem, saudação e bênção no Senhor,

O Senhor confiou a Pedro o cuidado de seu rebanho. Ao dar a ele as chaves que ligam e desligam a Terra e os Céus, o próprio Jesus lhe garantiu poder sobre toda a cristandade, não obstantes os marcos históricos dos anos e dos tempos passados.
Em nossa missão, como sucessores do Beato Apóstolo Pedro, somos chamados confirmar nossos irmãos na verdadeira fé, e a reparar as faltas injustas acometidas por nós e por nossos antecessores a todos quantos o praticam. Este chamado, feito pelo próprio Deus, fala em nosso coração enquanto pastores de almas, dedicados e solícitos ao serviço da caridade, da verdade, da justiça e da paz.

Na história dos pontífices romanos, muitas das vezes, a verdade sobre eles é conhecida apenas tempos depois de seu exercício sobre a Cátedra de São Pedro. Olhando a história de nossos predecessores, não por raras vezes, observamos que as figuras de muitos deles foram tratadas de forma imerecida ao longo do tempo, tanto para o lado bom quanto para o lado ruim.
É sabido que Nosso Senhor Jesus Cristo, Mestre e Senhor da Igreja, ordenou-nos discrição no bem que fazemos. Isto porque a caridade praticada não deve ser para nós motivo de vanglória, mas de cumprimento silencioso ao dever a nós imposto. Sobretudo aqueles que assumimos a missão de suceder o Apóstolo Pedro, devemos cumprir fielmente os desígnios do Senhor, que são lâmpadas para nossos pés.

Realizando assiduamente sincera e reta pesquisa histórica, voltamos nosso olhar para a figura de nosso venerável antecessor Urbano III. O pontífice, que nos antecedeu nesta Cadeira Petrina, guiou a Igreja a uma abertura cada vez maior para os leigos. Dois dos textos de seu pontificado foram determinantes para que esta aproximação fosse documentada e seguida por aqueles que o sucedemos no Trono Lateranense.

Com vigor, ao contrário do que foi pregado por muitos de seus detratores, este Sumo Pontífice lutou arduamente contra os desvios de caráter vividos até então pela Igreja. Seu combate à máfia homossexual e à corrupção da Igreja incomodou grande parte daqueles que estavam envolvidos nestas atividades, levando, inclusive, a uma tentativa de retirada de seu estado pontifício mesmo após sua renúncia.

Nosso antecessor, o papa Augusto I, levado pelos comentários e pressão desta mesma corja que procurou macular a imagem de nosso venerável predecessor Urbano, emitiu a Declaração Apostólica “Progressus Fidelis”, decretando a antipapia de nosso predecessor. Entretanto, em meu pontificado, busquei analisar, severa e habilmente, a herança deixada por este Romano Pontífice que tanto contribuiu para a Santa Igreja e o crescimento desta Sé Apostólica.

Com pesquisas documentais e entrevistas com seus trabalhadores diretos, empreendi uma jornada para conhecer mais e melhor a vida deste nosso irmão. Observei que, não obstante a declaração de Augusuto, muitos de nossos veneráveis antecessores continuaram a se basear nos documentos emitidos no pontificado de Urbano, citando-os, inclusive, em suas produções documentais. Por este motivo, tomei uma decisão que desejo externar para toda a Igreja.

Por isso, na autoridade e condição de sucessor do Apóstolo São Pedro que nos foi dada do alto, diante de profunda oração e discernimento, DAMOS, DECRETAMOS e DEFINIMOS a RETIRADA DA ANTIPAPIA de URBANO III, nosso predecessor, de modo que este Pontífice seja REABILITADO ao Anuário dos Pontífices como legítimo sucessor de São Pedro, excluindo-lhe o título de antipapa, para que esta nossa reparação e suas virtudes sejam conhecidas por todo o povo de Deus.

Agradecendo ao Senhor pelos frutos profundos de seu pontificado, sobretudo o combate à corrupção e à máfia homossexual na Igreja, elevamos um cântico de ação de graças ao bom Deus que nos permitiu redescobrir os trabalhos deste Servo dos Servos de Deus em função de Cristo e de sua Igreja. Dispensamos ainda, a todo o povo de Deus, as mais abundantes bênçãos, pedindo insistentemente que nos envie São Miguel Arcanjo, príncipe das milícias celestes, para que impere sobre os maus, e nos livre de todo ataque do iníquo, que diante destes atos, tenta cada vez mais embargar a missão da Igreja, de difundir a mensagem de Cristo, de um Reino de justiça, paz e fraternidade, atacando, sobretudo a boa imagem daqueles que, do Senhor, receberam a herança de São Pedro.
Revogando todas as disposições ao contrário, este documento passa a valer desde o momento de sua publicação.

Datum Romae, XXXI december MMXIX, sub coronam Benedictus.

+ Benedictus Pp. IV
Pontifex Maximus

Sendo assim, a Declaração Apostólica de meu venerável antecessor, o Papa Bento IV, passa a vigorar novamente.

Despeço-me, rogando a São Miguel Arcanjo sua proteção nos combates diários que enfrentando, encomendando à sua defesa toda a Santa Igreja Romana.

Dado em Roma, junto a São Pedro, no dia 09 de janeiro do ano do Senhor de 2020, primeiro de nosso pontificado.

+ PAULUS Pp. IV
Pontifex Maximus