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Carta Apostólica - Ecclesiam Populi de Convocação do II Sínodo para os leigos


CARTA APOSTÓLICA
ECCLESIAM POPULI
DO SANTO PADRE
JOÃO PAULO VI
SOBRE OS FIÉIS LEIGOS E LEIGAS E A IGREJA POPULAR

 INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, por diversas vezes foi fomentado a inclusão dos leigos de forma ativida em nossas comunidades virtuais, de fé. Ressalto as iniciativas tomadas por Urbano III, ao dirigir o 1° Sínodo dos Leigos, em 2018. E a iniciativa da Congregação para os Leigos, junto ao nosso antecessor, Paulo IV, convocando a 1° Assembleia Geral da Congregação para os Leigos, em abril de 2020. 
Dada a dificuldade dessa temática, que foi inicialmente introduzida no sínodo, e continuada na assembleia, vimos a necessidade de abranger ainda mais os caminhos que levam para a evangelização dos povos, trabalhando de forma conjunta aos ministros leigos, que exercem funções fundamentais. Usando das palavras de nosso antecessor, Paulo IV, reitero o posicionamento que uma igreja sem os fiéis leigos, é uma igreja que não cumpre sua missão anunciadora. 
Dentro desse apostolado somos a levar o evangelho aos irmãos e irmãs que também usam da presente plataforma em que hospedamos nossa igreja. Nossos incardinados quem em quase sua totalidade são fiéis leigos ativos em suas comunidades, no serviço pastoral, na coordenação de movimentos e grupos, no serviço da liturgia ou em outras diversas áreas que encontramos no seio maternal da Igreja. O nosso sacerdócio é complementado pelo sacerdócio régio dos leigos, contido na missão de batizados e enviados para ação evangelizadora. 

I.      O PAPEL EVANGELIZADOR

1.       Voltando nosso misericordioso de Igreja que deve ser pastora e mãe (cf. Papa João Paulo I), e inspirados pelos trabalhos realizados na I Assembleia da Congregação para os Leigos, decidimos dar continuidade aos debates sobre os fiéis leigos e leigas, e seu papel na igreja, discussões essas que se tornam fundamentais para a compreensão da missão evangelizadora de nosso apostolado. Os leigos inseridos em nossas comunidades devem participar ativamente das atividades, da liturgia e receberem as catequeses para que possam viver como verdadeiros cristão, e não apenas elementos inanimados que constituem o cenário da igreja. “De antemão, é vista a necessidade de compreender os leigos como fiéis e missionários do Senhor em meio ao cotidiano, testemunhando principalmente através de seus atos. Portanto, se faz necessária a desconstrução do conceito pela qual os leigos são meros instrumentos para lotar igrejas e preencher bancos e, por meio dessa desconstrução retornar para nossa essência evangelizadora de proclamar e levar o evangelho aos irmãos e irmãs que estão presentes na nossa realidade habbiana.” (Cf. Dom Joseph Ravassi, Carta-pastoral DOMINI GRECIS).

2.      Somos chamados a ser anunciadores da Boa-Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo através do nosso apostolado virtual. Diante da nossa realidade de batizados e batizadas, somos chamados para o carisma missionário, o serviço evangelizador e propagador da palavra. “Por isso, armados pelos dons do Espirito Santo que, por providência divina recebemos no sacramento da confirmação, todos somos chamados ao pleno caminho da evangelização e, principalmente, a tomarem em si o carisma missionário.” (Cf. Dom Snaif Sarto, Carta-pastoral do Conselho para Nova Evangelização). Os meios de comunicações sociais, sejam eles redes de mensagens, aplicativos ou jogos, devem também ser canais de evangelização e de propagação de nossa fé em Cristo e na Santa Igreja. Muitos foram os santos que deram a vida para evangelizar o povo de Deus, como do latino Santo Oscar Romero, que viveu o real martírio pela igreja particular da qual foi pastor. Mesmo em tempos de opressão, é necessário que estejamos ao lado do povo de Deus, orientando-os, acolhendo e zelando por seu bem. Sobretudo no que diz respeito ao auxílio e direcionamento espiritual, que tem sido devastado nos tempos modernos pela ditadura do relativismo, como foi apresentado pelo e então Cardeal Joseph Ratzinger na missa Pro Eligendo Romano Pontifice, em 2005.


II.     A PARTICIPAÇÃO DOS FIÉIS LEIGOS
         NA EVANGELIZAÇÃO

3.      Os leigos, por sua vez, exercem sua missão evangelizadora de forma que estejam inseridos no meio da comunidade e consigam através do seu testemunho de vida cristã, também evangelizar e converter os seus contíguos. “A missão dos leigos na Igreja é exercer o sacerdócio régio e zelar pela liturgia, como seu agente, participar ativamente dos serviços pastorais e colaborar para o bom desenvolvimento dos serviços presbiterais. O diaconato é conhecido como extensão do serviço episcopal, arrisco-me aqui em dizer que o leigo é a extensão do serviço presbiteral.”  (Cf. Dom Joseph Ravassi, Carta-pastoral DOMINI GRECIS). E ao serem extensão do serviço evangelizador, por sua identidade de Cristãos e Cristãs batizados e enviados para evangelizar, devemos estar dispostos em enfrentar as barreiras que foram construídas ao longo da história, e reconstruir a participação laical em nosso ministério. ” Há dentro da Igreja um grandioso processo que sobrepuja a participação ativa dos ministros leigos no apostolado virtual, considerando as mudanças necessárias para a adaptação e inclusão dos leigos no serviço litúrgico e, de modo ímpar, no amabilíssimo serviço pastoral. Dentro desta realidade, vemos diversos momentos onde os leigos tiveram destaque por sua proficuidade ativa.” (Cf. Dom Joseph Ravassi, Carta-pastoral DOMINI GRECIS).

4.      Os fiéis leigos e todos os demais irmãos que usufruem da plataforma virtual do Habbo Hotel, tornam viva a origem da Igreja Habbiana em seus primórdios. A missão de nosso apostolado é inspirada para evangelizar os muitos jovens que utilizam desse meio de descontração e divertimento. “É essencial a participação ativa dos fiéis leigos no apostolado virtual, partindo então do princípio de que os clérigos devem servir e evangelizar ao povo que está ao dispor do Evangelho.” (Cf. Dom Joseph Ravassi, Carta-pastoral DOMINI GRECIS). E não só em nosso apostolado, a igreja conta com ajuda de inúmeros fiéis para a propagação evangelizadora, para a direção de pastorais e movimentos, e sobretudo para viver o Cristianismo familiar, que se encontra gravemente atacado e perseguido pelos ventos ideológicos e doutrinais que rondam pelo mundo moderno, e agem em contrapartida ao trabalho missionário dos Cristãos. Mas, é através desses ministros leigos, que a igreja se faz presente em diversas comunidades, ou até mesmo em sua forma de igreja doméstica, de pais cristãos que educam seus filhos na verdade salvadora do Evangelho.  "A missão salvadora da Igreja no mundo realiza-se, não só pelos ministros, que o são em virtude do sacramento da Ordem, mas também por todos os fiéis leigos: estes, com efeito, por força da sua condição baptismal e da sua vocação específica, na medida própria e cada um, participam no múnus sacerdotal, profético e real de Cristo" (Cf. João Paulo II, Ex. Apo. CHRISTI FIDELES).”


CONCLUSÃO

Destarte, os fiéis leigos se tornam integrantes essenciais de nosso apostolado. Devemos acolher e formar leigos para o serviço da Santa Igreja. Mas, é ainda mais necessário que saibamos amar os leigos que já se doam integralmente ao serviço da Santa Igreja, e da missão de propagadores da boa-nova. "Só somos capazes de amarmos outras pessoas, se antes amarmos a Deus" (Cf. O papa Paulo IV).

É através do amor fraternal que conseguiremos forças para prosseguir com a árdua missão, um reino que se divide não consegue prosperar. Portanto, devemos estar unidos em só propósito: A missão de pregadores do evangelho e do testemunho de fé cristã! Usando dos talentos e dons concedidos pelos Senhor, e vivendo de forma intensa e verdadeira a nossa vocação. Muitas são as vocações despertadas em nosso meio, sejam sacerdotais, religiosas, de vida consagrada, matrimonial ou quaisquer que sejam, devem ser vividas de forma verdadeira e sincera, pelos desígnios de Nosso Senhor, por isso devemos estar atentos ao seu chamado e não ter medo de atendê-lo.

Para tal, é necessário que irriguemos nossa mentalidade com a palavra de Deus, e para além desta é necessário a acolhida fraterna entre os irmãos, e também a acolhida da igreja, que é uma doce mãe que acolhe e instrui seus filhos.

Portanto, gozando da autoridade apostólica incumbida à essa cátedra, e no uso de nossa autoridade, CONVOCAMOS o II Sínodo dos Leigos, que deverá ocorrer na cidade do Vaticano, na Sala do Sínodo, e terá início no aos 22 dias do mês de maio de ano de 2020. Para tal, convocamos todos os epíscopos da Santa Igreja, para se tornarem padres sinodais e juntos desenvolvermos e trabalhamos os novos ventos evangelizadores que sopram nas velas da Barca Petrina, e nos conduz para águas cada vez mais profundas.

Em tempo, NOMEAMOS o Eminentíssimo Cardeal Joseph Ravassi, para ser o relator do presente do sínodo, que deverá orientar as comissões sinodais e preparar os caminhos precedentes ao sínodo.

Por fim, pedimos a intercessão da Virgem Maria, mãe e rainha da Igreja, São Oscar Romero e do Venerável Carlos Acutis e todos os santos e santas de Deus, para que roguem a Cristo pelos bons frutos desse sínodo. 

Dado e Passado em Roma, no oitavo dia do mês de maio do ano de dois mil e vinte, primeiro do Nosso Pontificado.

+ Ioannes Paulus Pp VI
Servus Servorum Dei