Diletos e amados filhos,
Neste dia em que celebro meu primeiro mês de pontificado, desejo falar á vós de todo meu coração. Os últimos acontecimentos da Santa Igreja me levaram a perceber a necessidade de maior pastoreio e unidade na Igreja.
Temos tido um grande e belo crescimento de fiéis nos últimos dias que acorrem ao confessionário como ovelhas sedentas, que necessitam da água que somente seu pastor lhes é capaz de dar. Esta situação acarreta a necessidade de maior pastoreio dos senhores clérigos da Igreja de Roma, que devem cuidar de destinar ao menos meia hora de seus dias para se imolarem no confessionário, galgando a santificação de seus fiéis.
Em contrapartida ao aumento de fiéis, temos baixas de clérigos. Não os culpo por deixarem a Barca da Igreja para adentrarem na barca de Satanás. Ele sabe bem como ludibriar os que tentam ser fiéis ao seu Senhor. A Barca de Satã é bela por fora, mas podre por dentro. Fede á ganância dos homens, fede á luxo e á poder. Fede á comodismo barato, á descanso fútil e á morte inerente. Rogo ao Senhor, e a isto convido aos fiéis que também o façam, que abra os olhos dos que partiram deixando o seio da Igreja e retire de seus olhos o véu da ganância que os levou para lá.
É momento de oração e penitência, é preciso rezar para não se cair em tentação (Mt 26,41), para se manter unido á Cristo e á sua Igreja. Com a volta das ordens religiosas e das dioceses é esperado que todos os fiéis desempenhem seus papéis de discípulos e missionários, auxiliando os pastores locais e as ordens religiosas na obra da evangelização.
Ao concluir este breve opúsculo concedo a minha pia bênção apostólica.
Dado em Roma, junto á São Pedro no dia 21 de maio de 2014, no aniversário de primeiro mês deste pontificado.
Lucam Pp. II
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Servus Servorum Dei
