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Carta Encíclica Ecclesia Domini


Sobre a vivência arquidiocesana e paroquial.

Introdução.

1. A Igreja, fundada sobre Jesus, pelo alicerce dos Apóstolos, desde seu momento primordial é conhecida por comunidade. O encontro pessoal com Jesus que os Apóstolos tiveram, levou-os a um seguimento do Mestre e a uma vivência comunitária desse seguimento. Após Pentecostes, inspirados pelo mesmo Espírito que nos inspira, eles prosseguiram no seguimento de Jesus, e, pelas comunidades, formaram mais seguidores a ele. Com base nos anúncios que depois foram escritos, ou como se dizia, as “Memórias dos Apóstolos”, ou como hoje chamamos “Evangelho”, o povo se encantou com a proposta de Jesus e a vivência com os irmãos, em fraternidade. Desde então, a Igreja, que é a mesma por 2 milênios, continua em sua vivência de comunidade, baseada em seus três pilares, que são: Magistério, Tradição e Sagrada Escritura.

2. As primeiras comunidades se expandiram, e, se organizaram em comunidades maiores, estas sobre a presidência de um sucessor dos Apóstolos, o Bispo. Tal comunidade chamou-se Diocese.

Logo em seguida, essas grandes comunidades subdividiram-se em menores comunidades, cada qual com um ministro ordenado, a serviço de Deus no povo. Tais comunidades que formavam a Diocese, chamaram-se paróquias.

Atualmente essa subdivisão permanece existente, e, é em relação a sua autêntica vivência que irei deter-me nesta Carta Encíclica, destinada a todos os fiéis católicos, que, pela real vivência do batismo, queiram organizar-se em comunidades.

I. Estrutura Arquidiocesana: Mudanças e permanências no seu modo de viver.

3. Atualmente, estamos divididos em Arquidioceses, estas que consistem em comunidades dos grandes centros urbanos, e que se reúnem sob a presidência de um Arcebispo, diligentemente por nós nomeado.

Tal Arcebispo deve organizar os padres que a ele nós, pelo nosso representante, enviamos, e formulá-los num autêntico clero, onde o povo possa ver amor, fraternidade e comunhão eclesial, para que, todos os leigos possam o fazê-lo também.

Assim sendo, os padres são enviados as paróquias, e lá, representando o Arcebispo, servem diligentemente a comunidade, e organizam-na, demonstrando ali ser um autêntico local de cristãos.

4. Vemos que, mesmo diante de tão bela missão a realidade é outra. Os arcebispos pouco veem seus presbíteros, buscam somente a discórdia e esquecem-se completamente do povo a eles confiad0, tornando assim a comunidade como que um local qualquer, o que prejudica e muito a Evangelização e a manutenção da fé.

5. Convém também ressaltar que nem tudo está perdido. Alguns arcebispos e padres se empenham em sua missão, buscam a comunhão e fortalecem entre si os laços de amor fraterno. A estes, nós os abençoamos e, com eles, nos felicitamos por viverem corretamente o mandamento do Senhor, que é o amor fraterno, em comunidade de irmãos.

6. Mediante a realidade já apresentada, queremos, por meio desta, frisar alguns aconselhamentos para que o objetivo primordial das arquidioceses seja cumprido com uma tal autenticidade, que transpareça amor e fraternidade cristãos.

7. Os arcebispos busquem conhecer o seu clero, sua situação, e acolha-os com o amor fraterno. Envie-os para as paróquias, auxilie-os em seus trabalhos, e visitei-os sempre que possível, quer informalmente, quer pastoralmente.

8. Transfira-os de uma paróquia a outra sempre que necessário, e reúna-se com eles semanalmente, para analisar a situação do povo a eles confiado, para que o pastor, mesmo distante, conheça suas ovelhas muito bem.

9. Sendo assim, possam todos, ao menos quinzenalmente, reunir-se para concelebrarem juntos na Igreja Catedral, Mãe de todas as Igrejas, e o povo possa também reunir-se, para assim, manifestar melhor sua comunhão.

10. Visto essas orientações dadas, queremos agora manifestar as orientações às pequenas comunidades, que são as paróquias, para que se resplandeça melhor as que foram dadas a Arquidiocese como um todo, visto que, como já mesmo disse, é subdivida pelas pequenas comunidades paroquiais.

II. Estrutura Paroquial: Mudanças e permanências no seu modo de viver.

11. As paróquias são as pequenas comunidades onde, sob a presidência de um ministro ordenado, vivem os leigos o seu batismo, unidos uns aos outros, no mandamento do amor do Senhor.

12. É triste ver que, muitos párocos desfazem-se do povo a eles confiado, sem sequer dar-lhes uma atenção necessária. Assim sendo, pervertem o real sentido de seu serviço, e tornam-se incompatíveis com a vivência comunitária, impedindo os fiéis de viverem seu batismo.

13. Em contrapartida, alegramo-nos com aqueles que, mesmo diante das dificuldades da caminhada, não poupam sangue e suor para bem organizar suas comunidades e proporcionar aos leigos uma autêntica vivência batismal. A esses, concedemos nossas felicitações e nossa bênção.

14. Sendo assim, queremos destacar algumas coisas que ajudarão na devida vivência paroquial, quer para o pároco, quer para o povo.

15. Os fiéis se reúnam em pastorais, para assim bem servirem a comunidade. Convém que, nos locais onde a comunidade se inicia, coloquem-se as associações piedosas, para que, depois de um certo tempo com elas, as pastorais venham a ter uma vivência mais centrada no serviço. Para a formação das pastorais, essa Sé organizará o devido estatuto, para bem auxiliar o pároco e os fiéis leigos.

16. O pároco reserve tempos de seu dia para ouvir seu povo e ir ao seu encontro. Busque ele sempre entender o povo e dar-lhe resposta as angústias e sofrimentos que, por ventura, lhe acorrerão.

Em virtude disso, os seminaristas, assim como o pedi na minha primeira Encíclica, tenham uma experiência pastoral, para que ao serem ordenados, possam dar-lhes devidas respostas.

17. Incentive-se a Missa Diária, as orações devocionais, em especial, a Liturgia das Horas. Convém que se proporcionem sites acessíveis, para que o povo possa bem participar das ações celebrativas.

Convém que, no Brasil, ocorra uma devida enculturação da liturgia das Horas, para facilitar o entendimento do povo. Tal enculturação será feita pela comissão que por nós há de ser nomeada.

Conclusão.

18. Que tudo o que aqui ordenamos seja seguido, para que, o povo bem possa viver o seu batismo, e as comunidades tenham, a exemplo das primeiras comunidades, uma autêntica vivência cristã, para que resplandeça o que nos diz os Atos dos Apóstolos: “Eram assíduos na fração do pão e na oração”.

19. Despedimo-nos, pedindo a proteção da Virgem Maria, Mãe da Igreja, que nos ajude a sermos fiéis discípulos de seu Filho numa autêntica vivência comunitária.

Dado em Roma, aos 14 de março do Ano Santo e Jubilar da Misericórdia de 2016, Primeiro de nosso Pontificado.

+ Ioannes Pp. I
Servum Servorum Dei