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Bula Papal Regnum Sacerdotes - Convocação do Jubileu do Ano 2021

BULA PAPAL
REGNUM SACERDOTES
DO SANTO PADRE
JOÃO PAULO VI
PARA A CONVOCAÇÃO DO
JUBILEU DO ANO 2021


IOANNES PAULUS VI
SERVUS SERVORUM DEI

AD PERPETUAM REI MEMORIAM

I.                  INTRODUÇÃO
Reino de Sacerdotes para Deus seu Pai: eis o que fomos constituídos por Cristo, que nos lavou por seu sangue, e nos faz participar de seu sacerdócio para sua honra e glória para sempre (cf. Ap 1, 5-6). Já no Antigo Testamento o Senhor prefigurava o reino sacerdotal que seria estabelecido pelo seu Filho: “Toda a terra é minha, mas vós me sereis um reino de sacerdotes e uma nação consagrada” (Ex 19,6). E, ainda, no Novo Testamento, os apóstolos dizem: “Vós também vos tornais [...] um sacerdócio santo, para oferecer vítimas espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo” (1Pd 2, 5) e “Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual” (Rm 12, 1).

Deste modo, todos nós somos chamados para desempenharmos o sacerdócio em nome de nosso Senhor, Jesus Cristo. Alguns pelo sacerdócio ministerial, configurados plenamente a Cristo Sumo e Eterno Sacerdote, outros pela graça do sacerdócio comum de todos os fiéis, que também é, verdadeiramente, o sacerdócio de Cristo, do qual todos fazemos parte pelo Batismo.

São Leão Magno, dirigindo-se ao povo de Roma, diz: “Que outra coisa é mais sacerdotal do que oferecer a Deus uma consciência pura e oferecer no altar do coração as hóstias imaculadas da piedade? [...] Com efeito, em todo o corpo da Igreja não existe mais do que um só pontificado (o de Cristo), cuja graça misteriosa, embora se derrame com maior abundância sobre os membros superiores (o Papa, os bispos, os sacerdotes), nem por isso deixa de fluir sem parcimônia até os membros inferiores”.

Quando a vítima Pascal, oferecida uma vez por todas no altar da cruz, é novamente oferecida no altar, todos nós somos associados ao oferecimento deste sacrifício do Cristo pela oblação do sacerdote ministerial, que em nome de todos e em união com todos atualiza a Páscoa do Senhor, para que todos nela façam comunhão. Porém, somos convidados, de modo particular em nossa realidade habbiana, como diz São Leão Magno, a oferecer a Deus a vítima da nossa piedade, o nosso coração e a nossa consciência no altar de Deus.

Nós desempenhamos de modo mais prático o nosso sacerdócio batismal ao desempenharmos as funções na liturgia; ao proferirmos a Palavra de Deus; ao cantar; ao oferecer nossas orações. A nossa participação pelas aclamações e gestos são o nosso modo de celebrar a Eucaristia e as outras liturgias. De modo particular, desempenhamos nosso sacerdócio batismal ao celebrarmos a Liturgia das Horas, dando a nossa voz ao Cristo que reza.

II.              HABBO: A EXTENSÃO DE UMA IGREJA ORANTE
Gregório XVII, o Magno, primeiro papa no Habbo, estabeleceu em 2006 a Cátedra da Santa Igreja, a Cátedra do Bispo de Roma, estabelecendo assim um apostolado virtual que tomou forma de Igreja. Há divergências da exata data em que isto aconteceu, mas, sabe-se que se deu entre junho e julho.

Porém, o importante é que, tal como cada família é uma Igreja Doméstica, com sua hierarquia, em nossas terras também se estabeleceu um reflexo da verdadeira e grande Igreja Católica Apostólica Romana, a qual estamos mais que estritamente unidos, pois dela fazemos parte. Gregório sabia que a nossa Igreja necessitaria de uma organização, por isso, junto dos outros fundadores, deu um caráter hierárquico a esse apostolado, assumindo, ele próprio, Vinicius Soares, a Cátedra, e assumindo o nome de Gregório XVII.

Depois de Gregório, outros sessenta e sete pontífices reinaram sobre esta Cátedra de Pedro, de Gregório, do Bispo de Roma. Alguns não tão santos quanto deveriam. Muitos momentos de escuridão e muitos momentos de luz foram vivenciados ao longo de todo esse tempo.

Uma coisa, contudo, não se perdeu em todo esse tempo: o sentimento de que todos e todas, como membros do Corpo de Cristo, devem ser anunciadores do Evangelho e distribuidores da graça de Deus que se derrama sobre nós por meio de nossa vida de louvor e de adoração e, tal graça, que deve ser comunicada a todos os irmãos e irmãs.

Esta Igreja foi fortalecida ao longo destes quase quinze anos por meio da celebração da Eucaristia, em nossa realidade, a memória do sacrifício do Senhor. A celebração dos demais ritos também colaboraram com o fortalecimento desta Igreja, bem como a doação de tantos homens e mulheres que aqui doaram e desgastaram tantos momentos de sua vida, para que Cristo seja mais conhecido e amado.

No Habbo, definiu o Concílio Vaticano VII na Constituição Salus Animarum, a Igreja é um discipulado ligado ao nosso sacerdócio batismal, onde somos convidados a oferecer a Deus o nosso louvor e receber suas graças, não pelo sacrifício do Cristo, mas, pela nossa oração, adoração, ação de graças, pedido de perdão pela humanidade e a celebrarmos os mistérios da nossa fé como ato de lembrança, de memória, do grande evento da nossa Salvação. Deste modo, a Igreja Católica Apostólica Romana no Habbo conduz o nosso coração a Deus e a todos a uma comunhão com a Igreja Católica na realidade e a uma vivência da fé.

III.           JUBILEU DOS QUINZE ANOS DA IGREJA
No próximo ano de 2021, a Igreja celebrará seus quinze anos de discipulado. Por isso, usando de nossa autoridade apostólica, CONVOCAMOS o ano de 2021 como um ANO JUBILAR, celebrando os quinze anos da Igreja.

A abertura do ano jubilar será celebrada com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro no dia 21 de novembro, com a celebração da Santa Missa da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, rei do Universo. O encerramento do ano Jubilar se dará em 31 de dezembro de 2021, com o fechamento da Porta Santa da Basílica Vaticana e a Santa Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus com o solene canto do Te Deum. Serão, futuramente, definidos o tema, o lema e o hino para a celebração do nosso Jubileu.

Esta celebração jubilar deve estimular a alegria nos membros da Igreja, que continuam essa missão iniciada há tanto tempo. Do mesmo modo, deve nos estimular a sermos testemunhas das virtudes de Jesus Cristo, anunciando o Evangelho, realizando o nosso apostolado, para a honra e glória de Deus.

IV.            PREPARAÇÃO PARA O JUBILEU
A preparação do grande jubileu terá início com a celebração de um Congresso Eucarístico Internacional. Este ano o Congresso Eucarístico se realizará na Cidade Eterna de Roma, por volta dos dias em que a tradição diz que a Igreja foi fundada, no mês de julho. O Congresso também marcará a celebração dos catorze anos da Igreja.

No mês de agosto, se organizará pela Prefeitura da Congregação para o Clero, a Jornada de Oração pelo Clero, nas Arquidioceses Brasileiras.

Setembro, outubro e novembro serão meses reflexivos. Refletindo as virtudes teologais a Igreja quer crescer no seguimento a seu Mestre e Senhor, Cristo Jesus, e desenvolver em seus membros as mesmas virtudes, tornando-se verdadeiramente cristãos, que exalem o doce odor do Cristo.

Por isso, em setembro – mês que celebramos a Exaltação da Santa Cruz e São Vicente de Paulo – meditaremos a Caridade. 

Outubro – olhando a Mãe Aparecida, São João XXIII e São João Paulo II – meditaremos a Fé.

 Novembro – com o testemunho de Todos os Santos, dos Fiéis Falecidos e com todo o clima das leituras que narram a realidade da segunda vinda do Cristo – meditaremos a Esperança.

Esses meses meditativos devem ter atividades catequéticas que reúnam todo o clero, podendo ser realizados semanalmente ou de outro modo conveniente, com celebrações, adorações etc. Esses encontros devem ocorrer a nível mundial e diocesano. A nível mundial, deve ser preparado pela Prefeitura da Congregação para a Doutrina da Fé.

V.                A CELEBRAÇÃO DO JUBILEU
Dentre todas as grandes atividades que serão propostas para comemorar este grande jubileu, determinamos que haja uma celebração específica em cada mês, voltada a uma determinada classe dos fiéis. Essas celebrações são compostas por três momentos: Encontro com o Santo Padre; Passagem pela Porta Santa; Celebração Eucarística. Se organizará da seguinte maneira:

Janeiro: Jubileu dos Eméritos
Fevereiro: Jubileu dos Religiosos e Religiosas
Março: Jubileu da Unidade - Missa do Crisma nas arquidioceses, na proximidade da Semana Santa, manifestando a unidade da Diocese. Todos os bispos e cardeais renovarão seu ministério na Missa do Crisma de Roma.
Abril: Jubileu dos Leigos
Maio: Jubileu dos Diáconos e da Educação Católica
Junho: Jubileu dos Cardeais
Julho: Grande celebração jubilar com toda a Igreja
Agosto: Jubileu dos Presbíteros
Setembro: Jubileu dos Bispos
Outubro: Jubileu das Arquidioceses
Novembro: Jubileu Ecumênico

A estas atividades se somarão, conforme se enquadrar melhor, a Jornada Mundial da Juventude, o Congresso Eucarístico Internacional, a Jornada de Oração pelo Clero e as outras atividades que venham parecer conveniente, além de outros jubileus que devam ser contemplados.

VI.            UMA IGREJA HISTÓRICA
Determinamos que, para bem conhecermos aquilo que celebramos, a Congregação para a Doutrina da Fé irá preparar, para a abertura do jubileu, um grande documento com toda a história conhecida da Santa Igreja. Assim, todos tomaremos consciência que fazemos parte de uma Igreja com grande história, que viveu pela doação, acertos e erros de tantos homens e mulheres ao longo de sua história.

Determinamos ainda, que, para renovarmos constantemente essa história, enquanto houver Habbo, nos reuniremos para celebrarmos o Jubileu de nossa Igreja  a cada cinco anos.

VII.        CONCLUSÃO
Esta Igreja de Cristo, fundada por Gregório por inspiração do Divino Espírito Santo, lembra-se que tem a Virgem Maria por mãe, e nunca cessou de recorrer a ela nos momentos de dificuldades e angústia.

Agora, também, esta Igreja se une pedindo a intercessão da Santa Mãe de Deus, para que, olhando a nós do mesmo modo que olhou para aquelas primeiras comunidades, possa nos conceder a fortaleza no desempenho da missão do seu Filho, a fim de que ele seja mais conhecido e amado por todos. Que nossa Mãe nos conforte e confirme no grande ministério deixado pelo Senhor Jesus.

Nos recomendamos, também, a São José, patrono da Igreja Universal, que acolhendo o Cristo na sua família, zelou por ele enquanto ele se preparava para a sua missão salvífica e o ensinou o trabalho, criando-o como um verdadeiro pai. Que ele ensine a esta Igreja a humildade, a obediência a vontade do Pai e a derramar o seu suor no seu ofício: resgatar os corações a Jesus Cristo.

A Cristo, Senhor do tempo e da história, nossa ação de graças e adoração, nossa ação de graças, nossa doação, louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém.

Dado e passado em Roma, junto a São Pedro, na histórica Basílica de São Paulo fora dos muros, no dia sete de maio do ano de dois mil e vinte, primeiro de Nosso pontificado.

+ Ioannes Paulus Pp VI
Servus Servorum Dei