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Carta Encíclica - Mysterium Fidei

CARTA ENCÍCLICA
MYSTERIUM FIDEI



DO SUMO PONTÍFICE
JOÃO PAULO VI
AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS
SOBRE A EUCARISTIA E SACERDÓCIO NO HABBO HOTEL

INTRODUÇÃO

1.             O mistério da nossa fé, o ato redentor de Cristo que quis salvar o homem, é celebrado sobre a mesa do altar. Cristo, sabendo que sua salvação devia chegar a todo o gênero humano, deixou no mistério do pão e do vinho o grande sacramento para a sua Igreja. Na Eucaristia a Igreja continua a oferecer ao mundo a mesma salvação que o Cristo ofereceu na cruz.

2.            Não é a Igreja que, por si própria, oferece o Corpo e o Sangue do Senhor. O presbítero ou o epíscopo, isto é, o sacerdote ministerial, oferece “in persona Christi” (na pessoa de Cristo) aquele seu sacrifício. Por isso, a grande oração da Igreja, a oração eucarística, é proferida dirigida ao Pai. É o próprio Cristo que se dá em sacrifício ao Pai pelo corpo do presidente da celebração, sendo sacerdote, altar e cordeiro.

3.            Na visão do Venerável Fulton Sheen, é como se Cristo tivesse estabelecido algo semelhante a uma companhia de teatro. Essa companhia teria a responsabilidade de apresentar aquela peça por outros lugares, e em todos os lugares a peça se faria presente. O Senhor usa, de fato, dessa dinâmica. Ele se faz presente nos mais diversos lugares, ao mesmo tempo, por meio daqueles que ele instituiu para celebrarem em sua memória.

4.            Sabemos que a memória da qual Cristo fala é a comemoração, é o memorial, é tornar presente. Porém, em nossa realidade habbiana sabemos que isso não ocorre. Já nos dizia o Concílio Vaticano VII, na Constituição Salus Animarum, que “na ação de qualquer ato litúrgico no habbo não há sacrifício, nem de Cristo e nem pessoal. As ações são um ato de louvor a Deus, de evangelização e de aproximação dos fiéis a Liturgia Católica”. Se não há sacramentos no Habbo, por que levarmos a sério o nosso ministério?


O PERIGO DO RELATIVISMO

5.            A questão anteriormente proposta demonstra que vivemos em tempos de relativização. Cardeal Joseph Ratzinger já deixa claro na sua homilia antes do Conclave de 2005 que “o relativismo, isto é, deixar-se levar ‘aqui e além por qualquer vento de doutrina’, aparece como a única atitude à altura dos tempos hodiernos. Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que nada reconhece como definitivo e que deixa como última medida apenas o próprio eu e as suas vontades. Ao contrário, nós, temos outra medida: o Filho de Deus, o verdadeiro homem”. É com esse olhar e convite de Bento XVI que queremos começar a nossa reflexão mais profunda sobre aquilo que me proponho a escrever para vós.

6.            O relativismo que aqui falamos é o pensamento de que podemos fazer escolhas livremente pois não há uma verdade. Se não vivermos como Cristo, que enche de sentido a nossa existência, viveremos relativizando todas as coisas, não encontraremos a verdade e não encontraremos sentido no que fazemos. Ora, se não encontramos sentido em ser Igreja no Habbo Hotel por que a somos? Acaso não seria muito mais simples se nos reuníssemos apenas para nos divertirmos, conversarmos e sermos livres?

7.             Precisamos buscar o sentido de nossa doação no Habbo Hotel. Nossa Igreja é uma “transmissora da fé Católica, arrebanhando as almas para Deus, como um pequeno reflexo da glória da Igreja na realidade” (CVVII – Salus Animarum). Nossos fundadores escolheram fazer com que a Igreja no Habbo refletisse aquilo que era a Igreja Católica Apostólica Romana. Isso implica nas celebrações e implica na vivência como clérigos. E implica porque faz com que nossos atos reproduzam aquilo que vive a Igreja.

8.            Houve tempos onde o rito da missa era diferente do rito da Igreja da realidade. Isso, porém, nos colocava um questionamento de que como aproximaríamos as pessoas da Igreja se não oferecíamos a ela o que era da Igreja Católica? Foi assim que o Concílio Vaticano V, presidido por sua Santidade Lucas II, em 2014, retornou o uso dos mesmos ritos da Igreja Católica da realidade nas celebrações.

9.            Corremos, porém, o grande risco de continuarmos relativizando os nossos atos. Corremos o risco de nos afastarmos de nossos objetivos e perdermos o sentido do que fazemos. Esse é um grande perigo que observo na Igreja atualmente. Temos cardeais que por já terem chegado ao “topo” deixam de agir; bispos que não são bons pastores; padres que vivem por carreirismo; e assim vai a lista. Não digo que essa seja a realidade de todos os que vivem na Igreja mas que seja a realidade de alguns. Isso, porém, é consequência do pecado original. O homem corrompido, pelo seu próprio ser, tende as tentações do ter, do poder e do prazer. Contra isso seguimos os conselhos evangélicos da pobreza, obediência e castidade. Mas, apenas vai buscar viver isso quem encontrar nisso o sentido.

10.        Como seres humanos tendemos a querer dar sentido as coisas. Buscamos dar significado as coisas da natureza e aos eventos, as palavras, as coisas. E, justamente, quando esvaziamos o significado, o sentido, nos tornamos como os animais que não encontram sentido. O animal vive por instintos. Ele está em seu mundo fechado. O homem, por sua vez, tem a abertura do mundo. Ele pode escolher o que quer ou não fazer. E, quando esvaziado de sentido, o homem fará suas vontades aleatórias.

11.          Disse tudo isso para dizer que só seremos verdadeiramente Igreja quando deixarmos de viver no relativismo, isto é, quando deixarmos de esvaziar de sentido o que realizamos. Cristo é o sentido supremo de todas as coisas. É encontrando Nele o sentido, encontrando o sentido em sua obra, encontrando o sentido na participação na sua vida como seus discípulos e discípulas, que enchemos o nosso ser com o desejo de doarmos o melhor de nós para o projeto salvador.

12.         Por isso, quando celebramos é por Ele que celebramos. Quando vivemos o testemunho daquilo que nos propomos a ser é por ele que vivemos. Todas as coisas e ações da Igreja se voltam para Cristo. Ele é a Verdade. Ele é o sentido e o significado supremo de todas as coisas. E fazer com que todos o conheçam e o amem é o sentido de nossa existência. Num mundo de tantas verdades, somos aquele povo escolhido para dar a verdadeira Verdade.

13.         No Habbo nós somos esse povo escolhido. Somos nós que devemos dar a Verdade, o Cristo. Precisamos tomar consciência que por trás dos pixels existe uma pessoa concreta, o eu e o você. A pessoa pixelada não será julgada, mas, eu e você seremos. Se não dermos dignidade no que celebramos e as pessoas enxergarem a Igreja como uma brincadeira, se não vivermos o testemunho e permitirmos que as pessoas pensem que a Igreja de Cristo é formada por homens e mulheres que aceitam viver no pecado, estaremos nos condenando para os infernos. Sim, mesmo o que fazemos através dos pixels será julgado, pois é um de nossos ambientes de vida. É São Paulo que diz: “Não damos motivo de escândalo em atitude alguma, a fim de que nosso ministério não seja achado em falta” (2Cor 6,3).

14.         Se perdermos isso de vista iremos, realmente, banalizar a Igreja, a relativizar e destruiremos tudo aquilo que passaram-se tantos anos para construir, correndo o risco de sermos o motivo pelo qual outras almas não foram salvas.


OS SACRAMENTOS

15.         O cerne de nossa missão é evangelizar a partir da Liturgia. O Concílio Vaticano VII, com seu objetivo de definir o ser da Igreja, trabalhou muito sobre essa questão. O sentido de celebrar a Liturgia já foi muito questionado e, sobretudo na Constituição Salus Animarum muito procurou-se responder sobre o que tange o significado da celebração, sendo uma leitura a qual recomendamos.

16.         Reafirmamos que não há sacramento no Habbo Hotel. Seria cismático dizermos que há. Porém, quando celebramos, fazemos memória da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Quando celebramos, celebramos o amor de Deus por nós. Celebramos o amor de Deus por cada pessoa. Mesmo quando celebramos privadamente queremos louvar a Deus. Sempre celebramos para Deus, pois Ele é, como já dissemos, o significado de todas as coisas.

17.         Nós sabemos o significado de nossas vestes, de nossos templos, mesmo que muitos não saibam. Sabemos, também, que esse significado reflete a Igreja Católica, e banalizarmos as coisas sagradas para a Igreja numa realidade virtual é blasfêmia, isto é, pecado contra o segundo mandamento da Lei de Deus.

18.        O risco da blasfêmia é muito alto quando brincamos dentro das celebrações, desrespeitando aquilo que foi feito pelo Senhor para sua Igreja. De modo especial, corremos o risco da blasfêmia contra o Espírito Santo, seja com suposições, brincadeiras (de modo especial com a oração em línguas), seja em outros modos que, talvez na inocência, desrespeitamos o que é sagrado – consequência do relativismo.

19.         Quando celebramos no Habbo devemos permitir que a celebração toque em nós. Quantos de nós já não vivemos lindos momentos nas celebrações? Neste ano de 2020 eu próprio vivia uma grande tristeza ao celebrar a Vigília Pascal na realidade. Foi triste celebrar a Páscoa do Senhor sem o povo. Porém, naquela mesma noite eu celebrei no Habbo e, aquela celebração, me alegrou extremamente. Ali eu senti a alegria da Ressurreição do Senhor. E todos os que ali experimentaram celebrar aquela noite santa fizeram a mesma experiência. Cito ainda, se preciso, minha experiência em Jerusalém, no Santo Sepulcro, no dia 15 de maio, quando propus que todos fizessem a experiência do perdão. Não acredito que todos tenham feito. Mas eu mandei sussurro a todos aqueles que eu precisava pedir perdão, e perdoei de coração. Precisamos nos lembrar sempre que somos pessoas reais, que existimos, e que podemos, mesmo por aquele meio, sermos tocados por Deus e tocarmos os outros.

20.       Essa experiência profunda das nossas celebrações não é possível para aqueles que celebram de coração fechado. Não é um simples Ctrl+C e Ctrl+V como muitos pensam; é celebrar enchendo de sentido, de coração, aquilo que celebramos; mesmo que não haja sacramento; mesmo que não haja comunhão, nem mesmo espiritual; apesar de todos os apesares; é assim que devemos celebrar. Quando vivermos assim as nossas celebrações atrairemos mais pessoas para elas, experimentaremos em nós a profundidade do nosso ministério no habbo, e, como pessoas que fazem a experiência, poderemos oferecê-la aos outros.

21.         Cristo não se faz presente nos pixels, mas se faz presente no eu e em você. Quando louvamos verdadeiramente no Habbo, nosso coração se enche da alegria do louvor. Quando adoramos no Habbo, nosso coração se enche do espírito de adoração. Quando falamos de reconciliação no Habbo, nosso coração se enche de contrição. Quando experimentamos e lemos a Palavra no Habbo, a Palavra toca em nosso coração. Quando celebramos a Eucaristia no Habbo, o nosso coração se enche do desejo de participar da Eucaristia. Quando pregamos no Habbo, desejamos que o coração dos outros seja tocado por tudo aquilo que nos tocou.

22.        Se banalizarmos isso, relativizarmos tudo isso, tudo perderá o sentido. Se isso acontecer, a Igreja começara a definhar, pois perderá sua essência e não servirá para mais nada. Precisamos reestabelecer o sentido de nossa Liturgia e vive-la de coração aberto para a vontade do Senhor.

O SACERDÓCIO

23.        O que se compromete a viver o sacerdócio no Habbo deve entender muito bem o que está fazendo. “Observa-se muitos, entre povo e membros do clero, que não compreendem o que é a Igreja no Habbo. A estes deve ser explicado pacientemente, a fim de que possam compreender. Porém, aqueles que não vierem a compreender, e utilizarem da Igreja para zombaria, não levando a sério o seu compromisso, devem ser afastados da Igreja para que não venham, com visões errôneas, a comprometer a integridade da Igreja e o seu trabalho missionário” (CVVII – Salus Animarum).  

24.        Escrevo, de agora até o fim desse capítulo, aos seminaristas, diáconos, padres, cônegos, monsenhores, bispos, arcebispos, cardeais e até para mim mesmo: Temos uma grande responsabilidade em nós. Temos, como tarefa principal a de levar Deus aos homens. Certamente só poderemos fazê-lo se nós mesmos viermos de Deus, se vivermos com e por Deus (cf. Bento XVI). Se nos esquecermos disso e perdermos o sentido disso podemos deixar o nosso ministério.

25.        No “sim” da Ordenação sacerdotal fizemos a renúncia fundamental ao querer ser autônomos, a autorrealização. Todavia, é preciso, dia após dia, cumprir este grande “sim” nos múltiplos “sim” e nas pequenas renúncias. Este “sim” dos pequenos passos, que juntos constituem o grande “sim”, só poderá realizar-se sem amargura, sem autocomiseração, se Cristo for verdadeiramente o centro da nossa vida; se cultivarmos verdadeira intimidade com Ele (cf. Bento XVI).

26.        Os bispos devem ser exemplos ao seu clero. Devem ser piedosos celebrantes das Liturgias, bons pastores, zelosos administradores e homens da caridade. Muitos documentos já foram publicados sobre isso aos bispos. Mas, faço-vos, a todos os bispos e cardeais, um apelo especial: Sede desapegados. Sejam desapegados dos títulos, desapegados do desejo de poder. Não buscai, em vossa vida, o poder, ele só traz problema. Buscai viver na simplicidade de coração. Apesar de sermos políticos, pela própria natureza humana, buscai primeiro ser santos, depois buscai as outras coisas. E, assim, sereis exemplos. Não sois menores que ou maiores que os presbíteros, sois pais, e como pais deveis viver. Não sois maiores ou menos que uns aos outros. O título cardinalício fornece algumas vantagens, alguns poderes, isso é obvio. Mas, sois todos remadores da mesma barca, presidida por um bispo, o Romano Pontífice.

27.        Devemos viver conforme a nossa situação. Isso quer dizer que temos que tomar cuidado com as companhias, com os locais que visitamos, sobre o que falamos, com o como nos comportamos. Eu não tinha noção disso até um tempo atrás, quando tive um choque de realidade causado por um leigo que não tinha nada a ver com a Igreja. Por isso vos oriento: cuidado. Vós sereis reconhecidos onde fordes. Todos vos verão como padres. O habbo não é tão grande. O povo espera de vós exemplo, e Deus espera de vós santidade. Nós somos reconhecidos, não só por nossos nomes, mas pelo nosso modo de ser. Lembrem-se sempre que os discípulos eram reconhecidos pelo modo de viver, pelo amor com que tinham, até pelo modo de falar.

28.            Sejamos homens não apenas da pregação pela Palavra. São Pedro tinha uma guarda de quatro grupos, de quatro soldados cada um (cf. At 12, 4) não por ser um preso perigoso. O perigo era que São Pedro convertesse os guardas e eles o liberassem. O olhar de São Pedro, o falar de São Pedro, enchiam o coração dos outros e os levava a Jesus. São Pedro vivia um profundo testemunho de homem apaixonado pelo Senhor. Era isso que tocava nele. Nós temos que viver assim, de modo que apenas o nosso existir já cause nos outros um desejo de seguir Aquele para o qual nós existimos. É esse o impacto que nós devemos causar. Cito ainda a história que tanto gosto de São Francisco de Assis que, saindo para pregar pela cidade com mais um irmão, deu várias voltas pela cidade e voltou para sua habitação. O irmão questiona a Francisco que eles saíram para pregar e não pregaram e o santo responde: “Pregai o Evangelho a todo momento. Se preciso use palavras”. Mais do que grandes e belos sermões, por mais ricos de teologia, é o nosso exemplo o nosso mais profundo modo de evangelização.

29.             Nos esforcemos para viver uma vida dedicada a celebração dos sacramentos, mas, também sejamos sacramentos fora das celebrações. Uma tecla muito batida por mim desde que me assentei no trono de Pedro é sobre a veste clerical. Nós precisamos ser sacramentos, isso é, ligações entre os homens e Deus. E a nossa veste indica isso. É necessário, mesmo que os outros não saibam o significado, usarmos a batina ou o colarinho romano. Sempre devemos estar com uma dessas vestes. Essas combinações de vestuário dificilmente serão vistas sendo usadas por pessoas que não são da Igreja. Elas podem até usar uma peça ou outra, mas a combinação toda nos identifica. Além disso, ela nos lembra quem somos, e isso não podemos perder de vista.

30.            Precisamos reencontrar a Jesus Cristo como sentido de tudo o que somos e fazemos e enxergaremos todas as coisas de um novo jeito. Quem não consegue encher de amor todas as realidades que vivemos, que não consegue enxergar a Igreja no Habbo tal como ela deve (talvez até utopicamente) ser, não pode viver o ministério. Devem os superiores se esforçar para separar o joio do trigo, mesmo que tenha que deixar que ambos cresçam junto, chegará o momento de cortar o joio.

31.              É assim, vivendo com intensidade o nosso ministério, enchendo de sentido, que seremos felizes desgastando e doando a nossa vida na Igreja do Habbo Hotel e nos encheremos de uma alegria que ninguém nos poderá tirar e que não se compara a nenhum prazer ou alegria desse mundo: a alegria do Cristo, a perfeita alegria, que experimentaram tantos santos na história e que somos convidados a experimentar, mesmo que em parte pela nossa vivência no Habbo, mas que poderemos experimentar plenamente, um dia, se for da vontade de Deus.

CONCLUSÃO

32.             Queremos ser uma Igreja compromissada com o projeto redentor de Jesus Cristo, o Mestre. Queremos, a cada vez que falarmos ou ouvirmos “Eis o mistério da Fé” lembrar que estamos reunidos pelo grande mistério do amor de Deus. E, ali, naquela mesa, nos lembraremos que estamos enchendo de significado a nossa existência, o nosso ser, o que fazemos, os nossos atos, cada segundo que desgastamos no Habbo, e tudo fará completo sentido.

33.             Recomendamos toda a nossa Igreja a intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, que ao longo dos 33 anos da vida de Cristo permaneceu ao seu lado, que participou do grande mistério da fé, da redenção do homem, assistiu a paixão do seu Filho e com os Apóstolos recebeu o Espírito Santo. Queremos que Maria seja nossa companheira também na missão de vencer qualquer forma de relativismo, nos conduzindo a Verdade que é o seu Filho. Que ela cubra a Igreja com seu manto maternal e interceda por nós ao Cristo, para que Ele, que nos inspirou a este bom propósito, nos conduza sempre mais a perfeição.

Dado e Passado em Roma, junto a São Pedro, no VI Domingo do Tempo Pascal, dezessete de maio do ano de dois mil e vinte, primeiro de Nosso pontificado.

Ioannes Paulus Pp VI
Servus Servorum Dei