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Motum Proprium - Mater Dominus


Sobre a devoção a Mãe do Senhor.

Ioannes Episcopus,
Servum Servorum Dei


Aos veneráveis irmãos bispos,
Aos presbíteros,
Aos diáconos,
E a todo o povo católico.


Introdução.

1. "A devoção a Nossa Santíssima Mãe, não é opcional, é necessária"(S. Luís Maria de Montfort). Com esta tão bela frase, inicio o documento, ao qual me deterei sobre a devoção a Santíssima Virgem Maria, Mãe da Igreja e nossa mãe.

2. A Virgem Maria, escolhida dentre todas as mulheres, imaculada desde a sua concepção, foi aquela que nos trouxe o Salvador do mundo. Sempre pronta a obedecer a vontade de Deus, foi serva desde o primeiro momento. Atenta ao seu filho, nos convida a fazer o que ele nos disser. Resoluta e firme, nos recebe como filhos, e nos ampara. Confiante, celebra a vitória da Páscoa. Unida ás primeiras comunidades, recebe o Espírito Santo, e, no fim de sua vida, é assunta ao Céu em corpo e alma.

3. Essa Virgem Maria continua presente na Igreja peregrina, e caminha conosco, nos ajudando a construir um mundo de irmãos, como ela canta em seu hino: “ Derrubou do trono os poderosos, e elevou os humildes”. Continua a interceder por nós, e nos ajuda a sermos fiéis no seguimento do Evangelho de seu Filho.

I. Maria, corredentora, medianeira, intercessora, mãe.

4. A Virgem Maria, assunta ao céu em corpo e alma, é considerada Mãe da Igreja, a visto ser Mãe do Esposo da Igreja, Nosso Senhor. Ciente disso, a Igreja, também Mãe, aconselha seus filhos a terem por Maria tal carinho, que prefigure o imensurável amor que Nosso Senhor teve por ela. Sendo assim, condena todo tipo de católico que não reconheça sua autêntica maternidade e amor.

5. Seu papel na história da salvação foi de extrema importância. Pelo seu sim, nos veio Nosso Senhor Jesus Cristo. Aberta a vontade de Deus, deixou que sua palavra desse fruto na vida. Firme e resoluta, educou Nosso Senhor e com ele ficou até a morte. Em seguida, acompanhou os passos das primeiras comunidades apostólicas. Ao ser assunta ao céu, Deus a coloca como modelo de seguimento e, justifica tal importância, sendo ela, corredentora. Diante disso, a Igreja também condena toda e qualquer comparação de Nossa Senhora a uma mulher comum, ou seu desconhecimento no projeto da salvação.

6. Como nas Bodas de Caná, Maria é medianeira, intercessora. Nos conduz a Nosso Senhor, e nos ordena que façamos tudo o que ele nos pede. Com ela, somos convidados a obedecer Nosso Senhor. Maria não chama ninguém para ela. Ela nos chama para termos sua fé, nos chama para sermos autênticos discípulos de Nosso Senhor, assim como ela nos antecedeu no discipulado.

Para “ser da Imaculada”, como nos diz S. Maximiliano Maria Kolbe, é necessário seguirmos seu exemplo. Nós só seremos autênticos filhos de Maria, se seguirmos seu exemplo, se tivermos sua fé.  

Para observarmos a fé da Virgem Maria, e estarmos em sintonia com os Mistérios de Nosso Senhor, é muito louvável a recitação do Santo Rosário. S. Luís Maria de Montfort, narra em seu livro “O Segredo do Rosário” que o instrumento do qual Deus se utilizou para a conversão de muitos pecadores foi o Rosário. Assim sendo, recomendo vivamente que nas comunidades recite-se, sempre que possível o santo rosário, para que sua sintonia com os mistérios de Jesus seja frequente.

II. O Ano do Santo Rosário.

7. Assim sendo, venho convocar a Igreja para melhor meditar a fé de Maria, seu exemplo, e reconhecer sua maternidade, a viver outro Ano, que se fará após a esse, onde refletiremos também a importância do Santo Rosário, e sua vivência em nosso meio.

Tal Ano chamar-se-á Ano do Santo Rosário.

8. O mesmo ano deverá ser aberto aos 8 de dezembro de 2016, data em que a Igreja celebra a Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

Tal data é carregada de significado. Como disse anteriormente, Maria é corredentora. Se por Eva veio o pecado, por Maria, nova Eva, sobrepõe-se a graça. Se Eva se fechou a Deus, Maria a este se abre. Por isso, é mais um dia também de contentamento, de contemplação.

Nesta ocasião, se concederá indulgência plenária a todos aqueles que recitarem o santo terço publicamente, estando em estado de graça sacramental e tendo rezado pelo Santo Padre.

Nesse dia, a abertura ocorrerá na Basílica de São Pedro, com uma Solene Celebração Eucarística. Recomenda-se vivamente que as comunidades possam ir à peregrinação até lá, recitando o terço.

10. No dia 01 de janeiro, Solenidade da Santa Mãe de Deus, abra-se o Ano do Santo Rosário nas catedrais, com uma Solene Celebração Eucarística.

Nessa ocasião, a indulgência também será concedida, conforme as condições dispostas acima.

11. Durante todo o ano, as comunidades possam reunir-se em grupo para a meditação do Santo Rosário.

Recomenda-se vivamente que, como prova das obras da fé, visitem-se hospitais, presídios, e façam-se missões.

Conceder-se-á indulgência plenária aqueles que fizerem tais atos, tendo as condições dispostas.

12.No seminário, a devoção a Maria seja fermentada, e  aulas sobre ela sejam dadas, sempre que possível, em sintonia com o tema do Ano.

13. Reflitam-se nas comunidades, temas sobre a Virgem Maria, e, os ponham em prática, através das obras de misericórdia, quer espirituais, quer corporais.

14. O Ano deverá ser fechado no dia 07 de outubro de 2017, festa de Nossa Senhora do Rosário, com uma Solene Celebração Eucarística na Basílica de São Pedro.
Nas catedrais, o mesmo será encerrado no dia seguinte, com a mesma liturgia.

Conclusão.

15. Rogo ao meu sucessor que cumpra as disposições aqui firmadas. Que o clero possa se espelhar sempre mais na Virgem Maria, para que, seguindo seu modelo de discipulado e acolhimento a palavra.

Que esse ano possa dar frutos, para que, depois de celebrada a Misericórdia do Senhor por nós, vejamos sua obra, a Virgem Maria, onde ela bem se frutificou.

Nossa Senhora Mãe da Igreja, rogai por nós!

Dado em Roma, junto a S. Pedro, aos 30 de março do Ano Santo e Jubilar da Misericórdia de 2016, na Oitava da Páscoa.

+ Ioannes Pp. I
Servum Servorum Dei