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Bula "Ecclesiae Peregrinantes" | Pela qual se concede à Basílica de São João Paulo II a dignidade de Basílica papal

BULA
ECCLESIAE PEREGRINANTES
DO SANTO PADRE
ANTÔNIO

PELA QUAL SE CONCEDE À BASÍLICA DE SÃO JOÃO PAULO II
A DIGNIDADE DE BASÍLICA PAPAL
 
                A IGREJA PEREGRINANTE sobre a Terra, reúne-se como povo de Deus para prestá-lo culto em um lugar a Ele consagrado. De fato, desde a experiência pascal do povo hebreu, quando recebeu a arca da aliança, esta foi colocada num lugar especial, numa tenda a ela consagrada, que era o lugar da habitação de Deus no meio do seu povo (cf. Ex 25-31. 35-40).  Deus não só estava com o seu povo, mas caminhava com seu povo. Até que o povo se estabeleceu na Terra Prometida e ali Salomão construiu um templo para o Senhor (cf. 1Rs 6). O Templo de Jerusalém, destruído e, reconstruído no pós-exílio e finalmente destruído no ano 70 d.C., marcou o lugar do culto a Deus para o povo hebreu.

            Jesus Cristo, porém, na plenitude dos tempos, fez do seu próprio corpo um templo, destruído e reconstruído ao terceiro dia (cf. Jo 2, 19). Por graça de Cristo, o povo que Ele reuniu não deve mais se preocupar com a construção de um único grande Templo que seja o lugar exclusivo da habitação de Deus, pois os adoradores devem adorar a Deus em espírito e verdade (cf. Jo 4, 21). Mas, a Igreja nunca cessou de reunir os seus filhos em lugares físicos para a celebração do mistério Pascal. Já na Igreja primitiva, reuniam-se nas casas e nas catacumbas, até que com o fim da perseguição, os cristãos puderam, finalmente, celebrar publicamente o culto à Trindade Santa.

            Dentre as igrejas, tem lugar especial as basílicas, que são divididas em dois grupos: as menores e as maiores. As quatro basílicas maiores estão na cidade eterna de Roma, e são as Basílicas de São Pedro, Santa Maria Maior, São Paulo fora dos muros e a nossa igreja catedral, a Arquibasílica do Santíssimo Salvador e dos Santos João Batista e João Evangelista no Latrão. As basílicas menores são as outras basílicas, dispersas por todo o mundo, que são igrejas de especial importância, históricas, imponentes e lugares de forte devoção ou peregrinação popular. Além destas duas classificações, existem, na realidade, outras duas basílicas com especial distinção, que embora menores, são chamadas de papais (outrora patriarcais).

            Em nossa realidade habbiana, além das basílicas maiores, tem especial destaque a Basílica de São João Paulo II. Construída por Dom Daniel Paulo Stramantino em 2015 e elevada a categoria de basílica menor no mesmo ano, por nosso venerável antecessor Pio V, o magno, a referida basílica sempre se destacou na igreja por sua arquitetura, por suas celebrações e sua atividade pastoral. Nela, celebraram diversos pontífices romanos e realizaram-se ações de evangelização ao longo dos anos. Em momentos de necessidade, ainda, sem deixar o título que lhe é próprio, a Basílica recebeu mais de uma vez a Cátedra de Roma – operando como Igreja catedral – e até mesmo as relíquias do Bem-Aventurado Pedro, príncipe dos Apóstolos. Quando o cisma ocorreu em 2020, foi sobre a varanda de São João Paulo II que o papa João Paulo VII motivou a Igreja a continuar sua missão evangelizadora, apesar das adversidades. Ainda ali, desde 2015 está instalada uma Porta Santa, aberta nos dois jubileus ordinários, bem como o altar que foi dedicado por João II, em 2018, para a Basílica de São Pedro no Vaticano.

            Levando em consideração a importância e o simbolismo da Basílica de São João Paulo II em Roma, escutando os pedidos que a nós chegaram, e após ouvir o parecer do Prefeito do Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Dom Jorge Snaif Cardeal Médici, fazemos saber que CONCEDEMOS à Basílica de São João Paulo II em Roma o título de Basílica Papal, agora e por quanto a mesma existir, tornamos fixa nela a porta santa e tomamos seu altar como altar papal, dedicado a Deus e em honra de São João Paulo II.

            Que todo o povo de Deus, fiéis e clérigos, que recorrerem a esta nossa basílica encontrem a presença do Senhor, o cuidado da Igreja e a comunidade dos irmãos. Como está escrito a porta dessa igreja, ali entramos para amar a Deus e saímos para amar os irmãos, por isso, os que nela celebrarem os divinos mistérios esforcem-se para promover um encontro comunitário e pessoal com Jesus Ressuscitado, para que, encontrando-se com seu amor misericordioso, todos possam ser sinais, testemunhas e pratiquem este mesmo amor com os irmãos. Que pela intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São João Paulo II, sejam abertas todas as portas à Cristo e Ele faça morada no meio de nós e em nós.

            Dado e passado em Roma, junto a São Pedro, na memória de Santo Jó, o homem de admirável paciência na terra de Hus, décimo dia do mês de maio do Ano do Senhor de dois mil e vinte e três, primeiro de Nosso pontificado.

+ ANTONIUS