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Declaração Apostólica "Flatigiosa Ressurrectionem", pela qual se proclama a antipapia de Tiago

CLEMENS EPISCOPVS
SERVVS SERVORVM DEI
VIGARIVS CHRISTI PRIMVS ITALIAE
ARCIEPISCOPVS PROVINCIAE ITALIAE
PRINCEPS CIVITAS VATICANA
PATRIARCHA OCIDENTIS

A todos aqueles que leem esta DECLARAÇÃO APOSTÓLICA, saudação e bênção por parte de nosso Senhor.

“Vós lhes comíeis o leite, e vós vos cobríeis das suas lãs, e matáveis as ovelhas que eram mais gordas: mas não apascentáveis o meu rebanho. Vós não fortalecestes as que estavam fracas, e não curastes as que estavam enfermas, não ligaste os membros às que tinham algum quebrado, e não fizestes voltar as que andavam desgarradas, nem buscastes as que se tinham perdido: mas vós domináveis sobre elas com aspereza, e com império. Assim as minhas ovelhas se espalharam, por não terem pastor: e elas se tornaram em presa de todas as alimárias do campo e se desgarraram. Os meus rebanhos andaram erradios por todos os montes, e por todos os outeiros elevados: e os meus rebanhos se espalharam por toda a face da terra, e sem haver ninguém que os buscasse, sem haver ninguém, digo, que tomasse o trabalho de os buscar. Por isso, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Eu juro por minha vida, diz o Senhor Deus: que porque os meus rebanhos foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas expostas a serem devoradas por todas as alimárias do campo, como quem não tinha pastor: pois que os meus pastores não buscaram o meu rebanho, mas só cuidavam esses pastores em se apascentarem a si mesmos e não davam pasto aos meus rebanhos. Ouvi portanto ó pastores, a palavra do Senhor: isto diz o Senhor Deus: Eis aí vou eu mesmo sobre estes pastores a demandar o meu rebanho das mãos deles, e fá-los-ei cessar, para que nunca mais apascentem rebanho, nem os tais pastores se apascentem jamais a si mesmos: e livrarei o meu rebanho da sua boca, e ele lhes não servirá para sua comida.” (Ez. 34, 1-10). Por sermos guiados pelo Deus que vem Ele mesmo cuidar das ovelhas, pois ele é o Bom Pastor (Cf. Jo. 10, 11), escrevemos estas letras. Pois que devemos sempre amar a verdade, seja ela qual for o resultado, e dá-la em favor dos irmãos, para o cuidado do Corpo Uno, pois diz a Escritura: “Pelo que renunciando a mentira, fale cada um a seu próximo a verdade, pois somos membros uns dos outros” (Ef. 4, 25). Em via de caracterizar, analisar e cumprir com nosso dever, escrevemos tais letras acerca do até então papa Tiago, eleito aos vinte dias do mês de fevereiro de dois mil e vinte e um.

Nesse escopo, é válido traçar uma breve recapitulação dos atos de Tiago que mereçam alguma rememoração em via de que estas letras não se invalidem, mas sejam técnicas, descritivas e perenes. Tiago, eleito no dia vinte de fevereiro de dois mil e vinte e um, foi septuagésimo primeiro papa da Igreja Católica Apostólica Romana presente no Habbo Hotel. Eleito após a renúncia de Sua Santidade, o papa Bento V, o cardeal Raul Gabriel Steiner fora eleito em um cenário de apreensão e pouca alternativa senão prosseguir o caminho traçado pelo Concílio de Jerusalém e demais diretrizes anteriores. No entanto, Tiago viu-se, em meio a sua vida, muito cansado e fadigado ainda ao aceder ao sólio pontifício. Ainda assim, eleito, Tiago provou alguma atividade, mesmo essa sendo um tanto esparsa. No entanto, mais do que presenças, as ações deste papa acabaram por chocar o clero habbiano. Numa intensa tensão encontrava-se a Igreja, visto que havia membros daquele corpo mais separados e apartados de uma comunhão, a saber, ordens religiosas. Suspeitava-se, acima de tudo, numa imensa cisma a mover-se em nome de uma ordem. Mas ainda assim, Tiago nada procurara exaurir ou rechaçar, mas como dizem as Escrituras: “Aquele que é mole e frouxo no seu trabalho, é irmão do que dissipa as suas obras.” (Prov. 18, 9). Mais ainda, durante seu reinado, Tiago mostrou-se incoerente com algumas ações e obras de sua iniciativa. Durante a missa do dia vinte e seis de fevereiro de dois mil e vinte e um, ao fim da missa, Sua Santidade, o papa Tiago, ratificou e assinou o Motu Proprio Haereditatem Christi, que concernia acerca de pecados que adviessem das obras de imoralidade e escândalo dentro do seio da Mãe Igreja. Com tal ato, supostamente, o papa Tiago traria a normatização vigente em casos vindouros a partir da data da publicação, iniciando o processo e o encrudescer das normatizações acerca desta matéria, mas não somente isso, senão também iniciando um processo de purificação gradual da Igreja. Porém, a mesma Sé que publicara aquelas letras, também procurara, informalmente, intervir em processos vigentes e confirmados, bem como nos dias seguintes dados por condenação. No que nos pareceu, a sabedoria era menos cara a Tiago do que o amor às amizades. “Para o insensato é árdua a sabedoria, ele não abrirá na porta a sua boca.” (Prov. 24, 8). Para além disso, fica a reflexão sobre a incoerência e inverdade daquele pontífice naquilo, ao que parece mais era vaidade do que amor à verdade o que fizera. Mas dizem as Escrituras: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade.” (Ecl. 1, 2). “São raros os que nas letras buscam a ciência: o que buscam é utilidade e aplauso; este é objeto da vaidade, aquele da ambição.” (Aires, 128).

Porém, além de falhas e percalços em seus atos ou tentativas pontifícias, Tiago procurou dar cabo ao fim de sua vergonha, olhando mais a si, e esquecendo o seu principal papel: apascentar as ovelhas. “Tendo eles pois jantado, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros.” (Jo. 21, 15). “E disse o Senhor: Pois que este povo se chega para mim com a sua boca, e com os seus lábios me glorifica, mas o seu coração está contudo longe de mim, e eles me deram culto movido de ordenanças e doutrinas de homens: ” (Is. 29,13). Na fatídica noite de onze de março de dois mil e vinte e um, o papa Tiago “morreu” (uma vez que esta morte foi voluntária), deixando a Sé Romana vacante após seu último suspiro conforme a Constituição Universi Domini Gregis VII, de Paulo IV, nos dispostos do capítulo I, título primeiro. Porém, mesmo com este ato voluntário, formou-se via WhatsApp um complô contra a Igreja, onde vários clérigos condenados e apartados, mas amigos deste pontífice, se reuniram e o conclamaram a estabelecer uma cisma, uma cisão entre a Igreja. Desgraçadamente, Tiago cedeu às pressões de seus “amigos”, proclamando e promovendo o até então epíscopo e religioso da Ordem Terceira do Carmo, o senhor Vítor Lavezzo (excomungado ipso facto por atentar contra esta Sé) ao decanato interino de sua putativa “igreja”. Foi, assim, contrário ao preceito da Escritura, que diz: Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? (I Co. 5, 6). Tiago temerariamente cedeu ao velho fermento das amizades e das inimizades, olvidando a igreja e a admoestação de São Paulo:

"Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue. Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho. Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos. Vigiai! Lembrai-vos, portanto, de que por três anos não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós." (At.20, 28-30)

Conforme a resposta do Sacro Colégio Cardinalício, emitida no dia doze de março, as verdadeiras intenções foram descobertas. A verdadeira intenção daquele pontífice era eximir seus amigos da justiça, desacreditar o Sacro Colégio Cardinalício, imputando a uma disputa “de famílias” o peso do escândalo e da vergonha da Igreja, e ao invés de suportá-lo e procurar dirmi-lo (Cf. Ez. 16, 52), fez por rechaçar a Justiça e amou os seus, escondendo o talento dado e não o multiplicado. Ao contrário, espalhou e não ajuntou, arrimou-se no dissipador da Igreja.

“Por fim, o papa encontrava-se em meio às suas escusas vontades e a vontade da Igreja, tentando beneficiar os seus apoiadores e se limitando a isto. Assim, Tiago, procurando tomar uma atitude drástica, mas efetiva, morre, ressuscita (alegando que fora “crackeado”, tese incoerente dado que o habbo ensejara a proteção das contas com inúmeros mecanismos), invalida os atos contrários ao seu arbítrio, destitui a fé pública no colégio cardinalício e os retira dos seus postos, retorna os seus sequazes ao seio da Igreja, uma vez que eram já depostos de inúmeros papados por suas ações contrárias à Igreja e por fim governa com os seus, não para Igreja, mas para si.” Resposta à “Ad proposita dúbia”, SCC, 12/03/2021.

E então, por assim havermos discorrido e analisado a má conduta de Tiago diante da barca de Pedro que lhe fora confiada, é necessário também lembrar das letras de nosso antecessor, o de venerável memória Bento V:


“18. Considera-se antipapa aquele que, após a consumação de sua renúncia, não queira deixar as vestes e a missão pontifícia. (...)
19. Por antipapa, entende-se aquele que proclama a si mesmo Papa quando já há um legitimamente eleito reinante. Este, seja tratado com o rigor de cismático.”
Transgressio Cathedra Petri, Bento V

Assim, não havendo mais disposições ou proposições, mas sim a necessidade, devemos nos lembrar que este pontífice, sobretudo, como operário do mistério de Deus, não foi fiel à missão como exigido (Cf. I Cor. 4, 1-2). Lembre-se, sobretudo, do preceito distributivo: "Porque, a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, dele mais se há de exigir” (Lc. 12, 48). E cumprindo a Universi Domini Gregis VII, de Paulo IV, que diz: “caso o pontífice morto insista em retornar como cardeal, ou ainda, como pontífice, seja excomungado e, no início do pontificado seguinte, seja declarado antipapa”, DECLARAMOS a excomunhão latae sententiae e CONFIRMAMOS E ATRIBUÍMOS o título de antipapa a Tiago, o feroz ressuscitado que ladrou como cão, se calou e provou contra a Igreja junto a sua matilha maligna através da sua escandalosa ressureição. INFAME PÁSCOA. Louvamos a Deus pelo ressurreto Bom Pastor que guarda suas ovelhas e as protege de todo engodo satânico.

A partir do dado momento de publicação destas letras, todas as menções ao antipapa Tiago devem ser apagadas e seja esquecido nas dependências de sua cisma, a agora administração apostólica ‘São Clemente’, da mesma estirpe de Gestas, o mau ladrão. Sejam estas letras proferidas em momento próprio e salutar em todos os atos litúrgicos nas dependências da diocese de Roma. Queira Deus, nosso Senhor, através da intercessão de São Miguel Arcanjo, proteger a Igreja presente no Habbo de todos os ressurretos malignos que ousem atentar contra a cátedra e os sucessores legítimos de Gregório XVII.

 REVOGAM-SE DISPOSIÇÕES AO CONTRÁRIO.

PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE, ARQUIVE-SE.

Dado em Roma, aos quinze dias do mês de março do ano do Senhor de dois mil de vinte e um.

+ Clemens Pp. II
Servus Servorum Dei