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Declaração Conciliar Fraternitas - Sobre a fraternidade no clero


DECLARAÇÃO CONCILIAR
FRATERNITAS
SOBRE A FRATERNIDADE NO CLERO

Prôemio
                 A fraternidade clerical, discutida na IV Sessão do Concílio Vaticano VII, vem ser apresentada por meio desta declaração conciliar que visa esclarecer as diretrizes desde já tomadas e seguidas pela Igreja. Este documento visa esclarecer a importância da boa convivência clerical e confirmar a paz e autoridade da Santa Igreja.

BOA CONVIVÊNCIA ENTRE OS CLÉRIGOS
                 É indubitável que a colegialidade clerical é um tema cerne da Igreja. Os clérigos necessitam manter um relacionamento amigável, pois nada que fazemos deve ser feito por vanglória ou porfia (Fl.2:3), mas sim para a promoção da missão primaz da Igreja: a evangelização. Sejam enrijecidas as sanções àqueles que promovem conversas vãs que depreciem os seus irmãos.
                 Tomás de Kempis, venerável da Santa Igreja, exorta a todos em sua obra, Imitação de Cristo:
                  “Queremos que os outros sejam corrigidos com rigor, e nós mesmos nãos queremos ser repreendidos. Estranhamos a larga liberdade dos outros, e não queremos sofrer recusa alguma. Queremos que os outros sejam apertados por estatutos e não toleramos nenhum constrangimento que nos coíba. Donde claramente se vê quão raras vezes tratamos o próximo como a nós mesmos. Se todos fossem perfeitos, que teríamos então de sofrer nós mesmos por amor de Deus?”
                 Aqui, no orbe habbiano, é necessário, sim, manter-se as palavras de nosso Senhor, por meio deste venerável, acesas em nossa missão. É necessário que cada irmão suporte as diferenças dos outros, pois, assim, manteremos a união e nossa fraternidade.
                 São Paulo admoesta a Igreja em sua carta aos Colossenses, capítulo 3, versos 13 e 14:
                 "Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que tiverdes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós. Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição."
                 Deve-se, também, iniciar um processo de instrução prévia desde os seminários, para que a disciplina da submissão e o entendimento quanto à colegialidade. Propõe-se aqui a maior integração e a hierarquização dentro das estruturas educacionais, para que se demonstre exemplo.
                 Bento XVI, papa emérito da Santa Igreja Católica, admoestou em uma de suas catequeses nesse sentido: “Essa é uma característica dos santos: cultivam a amizade, porque é uma das manifestações mais nobres do coração humano e tem em si algo de divino, como Tomás mesmo explicou em algumas “quaestiones da SummaTheologiae”, na qual ele escreve: ‘A caridade é a amizade do homem com Deus em primeiro lugar, e com os seres que a Ele pertencem’.” Por fim, preserve-se, também, o exercício da caridade, nossa maior fonte de integridade e bem estar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
                 O sagrado Concílio, voltou-se a necessidade de integração eclesiástica iniciando-se desde o seminário, bem como a unidade entre estes, o clero, e o sumo pontífice. Houve por bem, também, em trazer a luz esta declaração de todo o Concílio, que exorta a todos a viverem no amor e na fraternidade, para que a Igreja possa cumprir com o seu papel e sua missão.
                 Dado e Passado em Roma, junto a São Pedro, no Encerramento do Concílio Vaticano VII, dez de janeiro do ano do Senhor de dois mil e dezenove, segundo do Nosso pontificado.


+ Ioannes Pp II
Servus Servorum Dei